A Iconografia de São Lourenço Justiniano nos Azulejos dos Conventos Lóios de Évora e Arraiolos |
||||||
Preço por unidade (unidade):
€ 8,00 (Incluindo 6 % IVA)
|
||||||
Pedir informações sobre este produto | ||||||
Autor: Celso Mangucci.
ÚLTIMOS EXEMPLARES
Primeira monografia no âmbito da Rota do Azulejo no Alentejo, dedicada aos conjuntos dos conventos Lóios de Arraiolos e Évora, com as obras capitais de Gabriel del Barco e de António de Oliveira Bernardes, no contexto da expansão da Congregação de São João Evangelista, mais conhecida como Congregação dos Lóios. «Sagrada em 1491, a igreja manuelina dos Lóios de Évora recobriu-se de azulejos azuis e brancos, encomendados pelo reitor António da Purificação ao mestre azulejador Manuel Borges. A conclusão da encomenda, em 1711, transformou a igreja da Congregação de São João Evangelista, construída por iniciava do primeiro conde de Olivença, D. Rodrigo de Melo, numa das maisbelas igrejas de Portugal. Os azulejos, pintados por António de Oliveira Bernardes, um dos mais importantes pintores da época, retratam passos da vida de São Lourenço Justiniano, primeiro patriarca de Veneza, e um dos mais proeminentes membros da Congregação de São Jorge em Alga, cuja organização serviu de modelo para a congregação portuguesa. Além de conhecermos o responsável directo pela encomenda, o mestre azulejador e o pintor, conhecemos também a principal fonte para a elaboração do programa iconográfico dos azulejos de Évora. O padre Francisco de Santa Maria, um dos mais respeitados oradores do reinado de D. Pedro II, fez publicar, em 1697, O Ceo Aberto na Terra, obra que, além da história da Congregação dos Lóios, traça uma exaustiva biografia do Santo.» «O convento de Nossa Senhora da Assunção de Arraiolos possui o mais extenso programa de imagens da história da Congregação de São João Evangelista. Foi elaborado por Frei Bernardo de São Jerónimo, reitor de Arraiolos, que apôs, para a posteridade, um letreiro indicando a responsabilidade pelas obras do azulejo, em 1700. O conjunto, desde cedo reconhecido como uma das principais obras para a definição do percurso de Gabriel del Barco, respira o ambiente de efervescência e modernidade que anima os Lóios, nesse último decénio do século XVII, cobrindo por completo as paredes com os azulejos figurativos azuis e brancos do pintor espanhol, nascido em Siquenza, em 1648.»
|
||||||
Publicações Relacionadas |